Docente do curso de medicina preside conselho local de saúde em Palmas
EXTENSÃO
Docente do curso de medicina preside conselho local de saúde em Palmas
Iniciativa mobiliza moradores da ARSE 13 (108 Sul) para participação cidadã e construção coletiva por um SUS mais justo e eficiente
Por deniseneves | Publicado em 10/07/2025 - 18:42 | Atualizado em 10/07/2025 - 19:15
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O docente do curso de medicina, Diego de Abreu Noleto, preside o Conselho Local de Saúde da Unidade Deise de Fátima (108 Sul – ARSE 13), em Palmas – Tocantins, que é uma das principais ferramentas de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS), garantido pela Constituição Federal de 1988.
Além de docente da UFT, Noleto é também médico de família e comunidade, membro da Liga Acadêmica de Saúde da Família do curso de medicina, tem atuação em psiquiatria, além de ser usuário do SUS.
“É nessa troca entre saber científico e saber popular que encontramos caminhos possíveis para um SUS mais universal, integral, equânime – e, antes de tudo, de qualidade”.
Desde março deste ano, o Conselho tem promovido reuniões periódicas, com foco na escuta ativa dos usuários do SUS e na construção de propostas conjuntas. A próxima reunião está marcada para o dia 4 de agosto de 2025, às 16h, na Igreja Presbiteriana Central de Palmas, que fica ao lado da USF.
A pauta do encontro inclui dois temas sensíveis: a demanda crescente por atendimento psicológico infantil na Unidade de Saúde e a criação do Grupo de Apoio Terapêutico ao Tabagista (GATT), alinhado às estratégias de atenção primária à saúde.
Entre os encaminhamentos previstos estão:
articulação com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS);
envio de ofícios à gestão municipal;
fortalecimento de ações comunitárias intersetoriais, como grupos de atividade física e mutirões de saúde.
Embora o foco principal seja a população da ARSE 13, a reunião também é aberta a moradores de outros territórios, usuários do SUS interessados em contribuir para o fortalecimento das instâncias de participação popular.
“Estamos muito esperançosos em caminhar passo a passo, respeitando o tempo de gestão, mas com o compromisso de cuidar dos que mais precisam do SUS – especialmente os mais vulneráveis”.
A iniciativa busca não apenas soluções técnicas, mas também um modelo de saúde que reflita os valores da dignidade humana, da justiça social e da convivência solidária. Para o presidente, ocupar os espaços de escuta e deliberação garantidos pela Constituição é um dever ético e coletivo.
“Nossa luta não é contra pessoas nem contra forças visíveis como cavalos ou exércitos humanos, mas contra aquilo que oprime, divide e enfraquece o espírito da verdade, da justiça e da solidariedade.”
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