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Estudantes de Engenharia Florestal fazem visita técnica na Aldeia do Leão e Museu de Plantas Fossilizadas
No dia 7 de junho, os discentes do curso de Engenharia Florestal embarcaram rumo ao conhecimento prático, numa visita técnica, organizada pelas docentes Thaís Ribeiro e Kaunne Pimenta, que teve como destino a Aldeia do Leão, em Carolina/ MA, e o Museu de Plantas Fossilizadas (MONAF), localizado em Filadélfia/TO.
O objetivo principal da visita foi proporcionar aos estudantes uma compreensão profunda dos ecossistemas do Cerrado, um bioma de rica biodiversidade e relevância global. A jornada começou na Aldeia do Leão, onde os participantes puderam explorar sistemas de bioconstrução e práticas de agroecologia. A experiência incluiu uma trilha ecológica, durante a qual os estudantes foram guiados para entender como as mudanças climáticas têm afetado e podem continuar a impactar a distribuição da vegetação no Cerrado.
A segunda parte da visita levou o grupo ao MONAF, um verdadeiro tesouro para os amantes da história natural. No museu, os alunos puderam tocar e contemplar árvores fossilizadas que habitaram a Terra há cerca de 250 milhões de anos. Este encontro com o passado ofereceu uma visão profunda do processo evolutivo e das condições ambientais que moldaram o Cerrado ao longo de milênios.
Joene Barros, uma das discentes participantes, compartilhou sua impressão sobre a experiência: "A visita técnica foi uma vivência prática de muitas disciplinas vistas em sala de aula. Na comunidade indígena, pudemos participar de uma troca de experiências incrível. A visita ao MONAF foi uma viagem ao passado; poder tocar as árvores fossilizadas e compreender todo o processo evolutivo que elas passaram para se manter ali naquele espaço foi muito significativo. Acredito que todos nós voltamos com a mala cheia de conhecimentos e vivências importantíssimas."
Cristiane Rodrigues, discente do curso, relatou: "Quero registrar a incrível experiência da visita técnica MONAF, onde pude adquirir conhecimento e apreciar as árvores fossilizadas. Além disso, tive a oportunidade enriquecedora de visitar uma comunidade indígena, reforçando a importância da preservação da floresta. Agradeço imensamente à professora Thaís por proporcionar essa oportunidade única, que não só ampliou meu conhecimento, mas também foi uma vitória pessoal significativa. Thaís Ribeiro, professora responsável pela atividade, destacou a relevância do evento: "Foi incrível enxergar o brilho nos olhos dos alunos ao pisar em solo de uma riqueza biológica e cultural ímpar. Esta atividade se tornou ainda mais representativa por ter ocorrido na semana do meio ambiente. É preciso 'conhecer para preservar', e entender que o uso de práticas ancestrais sustentáveis, somado ao conhecimento da distribuição da paisagem passada, pode ser a chave para projetar nossas ações no futuro, especialmente em prol de um ambiente equilibrado e sustentável."
A professora Kaunne Pimenta destacou a importância de descobrir o potencial do próprio estado: "Na Aldeia, tivemos a oportunidade de ver bioconstruções e aprender que a convivência com a natureza pode ser harmoniosa. Já no MONAF, estar no mesmo ambiente que plantas que ali habitaram há cerca de 250 milhões de anos é, no mínimo, incrível. E tudo isso no nosso estado do Tocantins, o que pouca gente sabe, inclusive eu, até poucas semanas atrás."
A visita técnica "Conhecer para Preservar" enriqueceu o conhecimento acadêmico dos estudantes e reforçou a importância da conservação ambiental e da valorização da história natural como fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Essa experiência capacitou os futuros engenheiros florestais com habilidades práticas e também os inspirou a se tornarem defensores ativos dos ecossistemas que estudam.
