Atenção!
Museu de Morfologia da UFT promove ação inclusiva com crianças da terapmoviment
No último sábado (24), o Museu de Morfologia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em parceria com o Departamento de Gestão de Laboratórios, recebeu a visita da equipe e dos pacientes da Terapmoviment - Espaço de Terapia Neurológica e Psicomotricidade. A ação contou com a participação de mais de 50 pessoas, entre elas crianças atendidas pela Terapmoviment, que tiveram a oportunidade de vivenciar experiências sensoriais e atividades lúdicas.
As servidoras Gabriela Ortega, Michele Perim e Tainá de Abreu, juntamente com as monitoras do projeto, foram responsáveis por recepcionar e acompanhar os visitantes durante a exposição. Um dos destaques da visita foi a ação "Pegadas do Cerrado", que permitiu às crianças explorar o ambiente por meio de experiências sensoriais, incluindo a pintura de réplicas de mãos e pés de onça-pintada, promovendo uma integração entre conhecimento e inclusão.
A professora Tainá de Abreu, responsável pelo Museu, reforçou a importância da iniciativa para a promoção da acessibilidade e inclusão nas ações do Museu de Morfologia: "Essa experiência foi única, e a troca com a comunidade exerceu o cuidado de se pensar em acessibilidade e inclusão nas atividades do Museu."
Para Michele Perim, a ação representou um marco significativo, ao possibilitar que a universidade se integrasse à vida dessas crianças e suas famílias: "Foi um divisor de águas que permitiu vivenciar quão importante é o processo de inclusão e desenvolvimento emocional e social das nossas atividades, permitindo assim que a universidade fosse incluída na vida de todas essas pessoas, cumprindo seu dever social e criando novas oportunidades".
Os pais das crianças também expressaram suas impressões sobre a ação. Francisco de Assis Rodrigues dos Santos, pai de Danilo, relatou como a visita ao laboratório de Anatomia foi uma experiência única: "A equipe do museu abriu mais um leque de experiências para os pais e filhos da Terapmoviment. Além das claras explicações e exposições das peças de animais taxidermizados, houve a experiência tátil em penas, pele e ossos dos animais. Tudo muito organizado, e a equipe do laboratório foi bem atenciosa, cumprindo com perfeição a tarefa de inclusão."
Simony, mãe de João Olavo, que tem autismo, compartilhou a alegria de proporcionar ao filho uma nova vivência: "Um dos hiperfocos do João Olavo é o universo dos animais, então achei bastante interessante para ele presenciar a exposição. Para mim, é uma sensação de muita alegria trazê-lo para esses espaços e trocar experiências com outras pessoas. Para ele, é um ganho estar em um ambiente externo, pois gosta muito do aprendizado, e tudo que trouxer uma nova experiência é muito bem-vindo."
Os recursos para a execução desta ação foram provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), garantindo a viabilização de uma atividade que marcou não apenas as crianças, mas também suas famílias e a equipe envolvida.
