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Assistente social participa de Encontro Nacional do CFESS/CRESS em BH
Foram quatro dias intensos em Belo Horizonte-MG, realizando o fórum máximo deliberativo da categoria de assistentes sociais no Brasil. O 51º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS, apresenta o tema: “O amanhã não está à venda - resistências na luta anticapitalista diante da crise ambiental”.
Na ocasião ocorre a Mesa de monitoramento,que analisa ações e projetos do Conjunto CFESS-CRESS. O segundo ano de gestão dos Conselhos de Serviço Social monitora, durante o Encontro Nacional, as deliberações aprovadas no ano anterior, para debater os avanços e desafios para realização do que foi proposto em cada eixo temático nos 3 anos de gestão.
Na mesa de abertura, a professora Maria das Graças (UFPE), junto a Dinamá Tuxá (APIB), debateu sobre as raízes da questão ambiental e a questão social, e os desafios da atuação profissional e a contribuição do Conjunto CFESS-CRESS na luta anticapitalista diante da crise ambiental. “Queremos política pública, queremos políticas ambientais, queremos recompor os retrocessos dos últimos anos e contribuir na constituição dessas políticas, mas não podemos ter ilusões, pois a história do Brasil é cruel e favorece os setores mais destruidores dos recursos naturais e dos direitos da classe trabalhadora; por isso, nosso desafio é gigante”, alertou a professora.
Do Tocantins, participaram duas conselheiras e duas profissionais, ambas eleitas em assembleia. Suellen Medrado destacou que “Foi uma experiência incrível, cheia de energias profissionais construtivas, conhecimentos e defesa para deliberações propostas para 2025”.
Laranna Prestes, uma das representante da base tocantinense, e assistente social da UFT, no Câmpus de Porto Nacional, destacou que "o evento proporcionou debates democráticos sobre nossa atuação, ética profissional e a relação com os sujeitos atendidos, resultando em deliberações importantes para o aprimoramento do Serviço Social no próximo ano. Representar a categoria no evento, como alguém de fora da gestão do Conselho Regional, mas também como membro atuante da base na comissão de instrução processual local, permitiu levar novas perspectivas ao diálogo, e minha atuação na Universidade Federal do Tocantins contribuiu com reflexões sobre a formação acadêmica e a realidade da profissão no Tocantins, reforçando a importância do intercâmbio entre a diversidade que é atuação dos assistentes sociais no Brasil."
