Atenção!
Museu de Morfologia do Câmpus de Palmas passa a contar com câmara fria para conservação de acervo biológico
O Museu de Morfologia do Câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) adquiriu uma nova câmara fria em seu conjunto de equipamentos voltados à conservação de espécimes biológicos. A estrutura foi instalada no Laboratório do Museu de Morfologia, que integra o Departamento de Gestão de Laboratórios da Saúde (DGLS).
Investimentos e parcerias viabilizaram a estrutura
A aquisição foi viabilizada com apoio financeiro da Chamada do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), recursos do edital Universal de Pesquisa da UFT n.º 034/2023 e contou com suporte da Coordenação de Infraestrutura (Coinfra) para adequações e instalações. O compartimento refrigerado assegura a conservação de espécimes biológicos que exigem controle de temperatura, preservando sua integridade para estudos anatômicos, como taxidermia e morfologia. A estrutura contribui para a qualidade das ações de ensino, pesquisa e extensão, reforçando o papel do Museu na educação ambiental, na saúde e na divulgação científica.
Exemplar simbólico inaugura a nova estrutura
A unidade de refrigeração será a nova casa de recepção e repouso de exemplares como o “Zeca”, um tamanduá-bandeira oriundo da Reserva Conservacionista Piracema, parceira do Museu de Morfologia, e o primeiro exemplar a ser armazenado no local. O espaço também abrigará outros animais de pequeno e grande porte, doados à UFT após o óbito. Esses exemplares são utilizados em estudos que promovem o conhecimento sobre as espécies e fortalecem práticas de preservação, taxidermia, morfologia e outras áreas da pesquisa científica.
Relevância para a educação ambiental e pesquisa
Para Tainá de Abreu, professora e coordenadora do Museu de Morfologia, a instalação representa um avanço. "A câmara fria desempenha um papel fundamental no armazenamento de animais de grande porte que chegam ao Museu de Morfologia após o óbito. Os animais guardados na câmara fria serão posteriormente taxidermizados e se tornarão aliados importantes nas atividades de educação ambiental promovidas pela instituição", explicou.
“A aquisição da câmara fria representa um significativo avanço para as atividades de pesquisa, ensino e extensão, proporcionando novas alternativas para a conservação e preservação do acervo do Museu de Morfologia e do Laboratório de Anatomia da UFT, em Palmas”, disse a professora Gabriela Ortega, que também ressaltou os impactos positivos da aquisição para a comunidade acadêmica.
Michele Perim, técnica do laboratório de anatomia coordenadora do DGLS, reforçou a importância da nova estrutura para a rotina do laboratório. “Para as demandas das nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, esta aquisição tem grande valia, pois supre uma necessidade que há anos nos prejudicava quanto ao recebimento e armazenamento desses bens, que necessitam de uma preservação adequada até sua completa finalidade, que é o estudo, após devidamente conservados.”, afirmou.
Compromisso institucional com o desenvolvimento científico
O diretor do Câmpus de Palmas, professor Moisés de Souza Arantes Neto, destacou o trabalho conjunto da equipe envolvida no projeto. “Enquanto gestor, professor e pesquisador, fico orgulhoso em momentos como esse. A dedicação desta equipe tem sido essencial para organizar aulas e ainda receber visitantes com excelência. Com ações como essa, a UFT reforça sua missão de oferecer ensino de qualidade, fomentar a pesquisa e promover a extensão universitária; além de demonstrar o potencial dos cursos do Câmpus de Palmas, com o envolvimento de nossos professores, técnicos e alunos no desenvolvimento científico do Tocantins”, comemorou.
“Com a nova câmara fria, o Museu de Morfologia consolida-se como referência regional no cuidado, preservação e uso pedagógico de acervos biológicos, reforçando seu compromisso com a educação ambiental e a divulgação científica. E queremos agradecer a todos os envolvidos na realização do projeto, o pessoal do Departamento de Gestão de Laboratórios da Saúde (DGLS), a direção do Câmpus de Palmas, a Coordenação de Infraestrutura (Coinfra), a Diretoria de Engenharia e Tecnologia da Informação e Comunicação (DETIC), a Pró-Reitoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (PROTIC) e à empresa Redefrio de Palmas, responsável pela execução e manutenção da estrutura”, finalizou Tainá.
Notícias relacionadas
