Esse site utiliza cookies
As Tocantinas
Célio Pedreira
Sinopse: Os poemas de As Tocantinas falam sobre agente de um lugar, sobre paisagens suspensas no tempo de antes e sobre as rachaduras da alma. As fotografias imaginárias são tiradas nos interiores do mapa e do homem. A obra segue como o curso de um rio extinto e nela aprendemos que vigiar o entardecer vermelho é a sina do canoeiro. O sertão provido de primavera que aparece em “Goiaba No Quintal Alheio”, “Malícias” e “Jazzmin” contrasta com as agruras de um cerrado seco no vento e no intento de ser humano: “Vem aroeira/que o machado cega/é no cerne da gente”. O luar abriga uma série de poemas azuis, quando o dia, partindo, começa a gemer e inventa de ir buscar sorriso em pedra. Em “Escavações”, são os ossos que encontram a memória dilapidada pela ausência que insiste em sobreviver ao fogo da estiagem. Na boca da noite, os versos-breu contam sobre o vaqueiro tangendo boi e outros cantos de dor.
Ficha Técnica
Autor/a(s) ou Organizador/a(s): | Célio Pedreira |
Ano de Publicação: | 2015 |
Área/Sub-Área: | Literatura/ Poesia |
Categoria: | Obras Literárias |
Formato: | Livro Impresso (Físico) |
Páginas: | - |
ISBN: | 978-85-635-2657-1 |
Sobre os autores/organizadores:
Célio Pedreira é poeta, escritor, músico e médico, Célio Pedreira é um artista plural, cuidadoso com os assuntos da vida, comprometido com a condição humana. Zeloso operário da literatura, escreve como quem afina silêncio: ocupa poucas palavras (e diz muito) grafando o imprescindível, pois que chegou para ele, como diria Alfredo Bosi, a hora crucial para todo escritor, de dizer apenas o essencial. E é a essência que perdura, desvencilhando-se da usura de todos os calendários. Filho de Porto Nacional, na infância, traquinou às margens do Rio Tocantins. Insubordinou os limites do quintal. Desse universo de lendas e sol e canoas e vento geral, colheu sustança nos olhos agrestes para voar mundos. Autor de vários livros de poesia e crônica. Compõe a Banda Mestre André. É professor universitário.