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Box c/ 5 livros: Coleção Literatura Tocantinense
Célio Pedreira; Ernesto Silva; Osmar Ziba; Lita Maria; Walace Rodrigues
Sinopse: A Coleção Literatura Tocantinense reúne publicações de autores regionais que abordam, em diferentes estilos literários, aspectos da cultura, das paisagens e do cotidiano dessa gente que nasceu aqui ou escolheu o Tocantins para viver. Alguns dos autores já possuem livros publicados, outros também já integram as academias de letras do estado e outros se lançam no universo literário com essa publicação. A coleção foi composta por livros selecionados por chamada pública e contém três livros de poesia, um de contos e um romance.
Ficha Técnica
Autor/a(s) ou Organizador/a(s): | Célio Pedreira, Ernesto Silva, Osmar Ziba, Lita Maria e Walace Rodrigues |
Ano de Publicação: | 2015 |
Área/Sub-Área: | Literatura/ Romance/ Contos/ Poesia |
Categoria: | Obras Literárias |
Formato: | Livro Impresso (Físico) |
Sobre os autores/organizadores:
Célio Pedreira é poeta, escritor, músico e médico, Célio Pedreira é um artista plural, cuidadoso com os assuntos da vida, comprometido com a condição humana. Zeloso operário da literatura, escreve como quem afina silêncio: ocupa poucas palavras (e diz muito) grafando o imprescindível, pois que chegou para ele, como diria Alfredo Bosi, a hora crucial para todo escritor, de dizer apenas o essencial. E é a essência que perdura, desvencilhando-se da usura de todos os calendários. Filho de Porto Nacional, na infância, traquinou às margens do Rio Tocantins. Insubordinou os limites do quintal. Desse universo de lendas e sol e canoas e vento geral, colheu sustança nos olhos agrestes para voar mundos. Autor de vários livros de poesia e crônica. Compõe a Banda Mestre André. É professor universitário.
Ernesto Silva é nascido em Patos de Minas, no ano de 1973, ele retorna ao povoado de Brejo Bonito dois dias depois para viver a infância mesclado à natureza de encanto e prodígio do lugar. Os raros momentos em que a avó materna soltava os cabelos e assumia semblante bugre foram, por assim dizer, o adubo orgânico da formação do contista. Numa época em que as dinastias mineiras suspiravam e cediam lugar à ascensão individual, as fazendas do pai ofereciam a liberdade. As invernadas. Lombo de cavalos e mulas, boiadas e passarinhos. A vara de ferrão! Rédeas e esporas conduzindo por vezes, a própria vida, já, tenro, num anseio de solidão. Sem recorrer ao que se chama fatalidade, tudo isso foi molde para um adulto que chega, em 2009, num Tocantins interiorano, que mantinha o mesmo mundo da sua infância. A natureza viva, o cerrado, o sertão, as ruas de terra, as vendas com balcão de madeira ensebado, o silêncio de meio dia, e até as canastras trançadas em dorso de muar. Tudo, inclusive o experimento prático do sonho de ser professor. Porém, uma diferença básica: a revelação do mundo e suas exigências já viera na bagagem. Tem hora que a vida se faz casmurra. E daí a convicção do voo que cumpre à Arte: o sisudo, por si só, não basta. Da criança ao homem, apenas a responsabilidade. O resto continua o mesmo pasto.
Osmar Ziba é poeta, cronista, contista, nascido na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia, em 1983. Formado em Gestão Ambiental pela Universidade do Norte do Paraná, atua como gerente de mercado no ramo de importação. Diante de um novo estilo de viver, “Ziba”, como é conhecido Osmar Neves Fernandes Filho, passou a publicar suas crônicas, artigos e poesias em sites, jornais e revistas na cidade de Palmas - TO, fazendo escritas também no quadro literário da Revista Guanambi News: Ideias para a Humanidade, sobre meio ambiente, na sua cidade natal, entre outras escritas, participou e foi classificado entre os poetas do estado do Tocantins no III Jardim da Poesia, regido por Osmar Casagrande, com a poesia Mulher – Mulher, marcado em vigésimo terceiro lugar dos vinte e nove classificados. São duzentos e sessenta textos no Recanto das Letras, site do grupo UOL, com quase onze mil leituras, chegando um único texto à quantidade de mais de seiscentas leituras e vários comentários. Participou como ator dos curtas-metragem dirigidos por Caio Bretas, Tempos Difíceis e Desnuda, desenvolveu conversações entre personagens, fazendo o tratamento do longa-metragem, e como ator também, do filme O Som de Lá. Atualmente, compõe para músicos solos e bandas.
Lita Maria é escritora e ocupa a Cadeira nº 19 da Academia Palmense de Letras, cujo Patrono é o poeta Casimiro de Abreu. Publicou o livro de poemas Carretel de Rosas e o romance infanto-juvenil O Amor de Gato Tigre por Charlote Cachecol. Fez carreira na Polícia Militar de Goiás e, posteriormente, no Estado do Tocantins. Atualmente está na reserva remunerada, no posto de Tenente-Coronel. Paralelo à carreira militar cursou Letras e Psicologia e, ainda, pós-graduação em Gestão Pública. Traz da infância os terreiros sombreados, as rodas de “contação de causos” na “boca da noite”, as brincadeiras com estilingue, carrinhos de rolimã, as bonecas, os bois e vaquinhas de mangas verdes, carrinhos de sabugo e bilboquês de lata. Infância no interior de Goiás, cantada e dançada nas cirandas da sua infância. É a quinta de oito filhos nascidos de Francisco e Anália e mãe de Clara e Santiago.
Walace Rodrigues é professor assistente da Universidade Federal do Tocantins, doutorando em Humanidades, mestre em Estudos Latino-Americanos e Ameríndios, mestre em História da Arte Moderna e Contemporânea, pós-graduado (lato sensu) em Educação Infantil e licenciado pleno em Educação Artística. Viveu em vários países europeus por 11 anos e há 3 anos se estabeleceu no Tocantins, sendo esta última a terra que sempre canta em versos. Em 2013, lançou seu primeiro livro físico de poemas, intitulado “Alma Viajante”, publicado pela Editora CBJE, do Rio de Janeiro. O autor é também artista plástico, realizando, principalmente, desenhos abstratos. Alguns destes desenhos podem ser vistos neste livro.