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Carta com propostas tocantinenses voltadas para o desenvolvimento sustentável é entregue a líderes do G20
Uma carta com proposituras elencadas durante a Conferência Internacional Políticas Públicas para o Desenvolvimento Social, Econômico e Sustentável, realizada em outubro último em Palmas (TO) foi entregue na última segunda-feira (11) à Dr.ª Elizabeth Sidiropoulos, executiva-chefe do Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais (Saiia) e futura Presidente do T20 (um dos 13 Grupos de Engajamento oficiais do G20, que reúne grupos de reflexão internacional e centros de pesquisa de países-membros e de países e organizações convidadas).
A entrega do documento (foto ao lado) ocorreu durante evento realizado no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro (RJ), e contou com a presença da chefe de gabinete do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Rosanna Medeiros Ferreira Albuquerque, do diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais da Fundação Alexandre Gusmão (Funag), ministro Almir Lima Nascimento, do professor Dr. Waldecy Rodrigues, da UFT, e da técnica em Controle Externo, Karin Dias.
O professor Rodrigues, um dos organizadores do evento realizado no Tocantins em que foi elaborado o documento, agradeceu ao ministro Nascimento, "que levou a contribuição do Tocantins a um reconhecimento internacional. O trabalho realizado demonstrou um impacto significativo, trazendo ressonância e consequência no contexto das discussões do T20. Reitero que o evento e a entrega da Carta reforçam a relevância da contribuição do Tocantins no cenário global", enfatizou o docente.
A carta
A carta entregue à Dr.ª Elizabeth é composta por quatro grupos temáticos - Políticas Públicas, Consumo Sustentável, Desenvolvimento Econômico e Justiça Climática; Investimentos em Infraestrutura Sustentável; Fome e Pobreza; e Juventude e Mudanças Climáticas. As temáticas foram debatidas em grupos de trabalho durante o evento de outubro último.
As discusões geraram proposições para o fortalecimento de políticas que integrem justiça climática e equidade social, especialmente em áreas vulneráveis. Foram propostas iniciativas de adaptação local, como incentivos fiscais para municípios que adotam políticas ambientais e mecanismos para mapear regiões suscetíveis a eventos climáticos extremos, ressaltando a cooperação entre estados, municípios e universidades para criar políticas fundiárias inclusivas. Em relação a Investimentos em Infraestrutura Sustentável, enfatizou-se o papel das cidades na adoção de práticas de infraestrutura verde, como transporte ecológico e urbanização sustentável, além da relevância de parcerias público-privadas e novas tecnologias para mitigar mudanças climáticas.
A carta traz a defesa de políticas públicas que combatam a pobreza extrema e a fome por meio da inclusão produtiva e valorização da agricultura familiar, com ênfase em iniciativas de economia solidária e fortalecimento de redes comunitárias. O papel de jovens na luta contra contra as mudanças climáticas também é abordada, recomendando seu engajamento nas políticas públicas ambientais por meio da criação de conselhos jovens, revisão curricular para incluir educação ambiental e uso eficaz de canais de comunicação.