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UFT se filia à UniSustentável e é uma das primeiras instituições da Região Norte a integrar a rede
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) agora faz parte da Rede Brasileira de Instituições de Ensino Superior para o Desenvolvimento Sustentável (UniSustentável), organização que tem como propósito promover a sustentabilidade em todo o território brasileiro por meio da articulação entre as instituições participantes.
Juntamente com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), a UFT foi uma das duas primeiras instituições da Região Norte a ingressar na rede, que passou a contar com 20 membros distribuídos nas cinco regiões do país. “A presença dessas instituições do Norte do Brasil fortalece nossa missão de promover a sustentabilidade no ensino superior, e esperamos colaborar juntos em prol de um futuro mais sustentável para todos”, afirmou a coordenadora da UniSustentável, Rosamaria Padgett, na mensagem de boas-vindas às novas integrantes.
A UFT é representada na UniSustentável pelo pró-reitor de Avaliação e Planejamento, Eduardo Erasmo, e pelo engenheiro agrônomo Vanderlan Dias. A adesão foi formalizada no dia 6 de maio de 2024 por meio de uma reunião realizada via Internet.
Para se filiar os membros não precisam fazer nenhum investimento financeiro, mas devem manifestar interesse e se comprometer com os objetivos da Rede.
Desafios e perspectivas
Conforme explica o pró-reitor, a adesão da UFT à UniSustentável faz parte de uma estratégia da Universidade alinhada ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
"O PDI atual já possui na sua estrutura diversos aspectos relacionados à sustentabilidade e tem expressas ações relacionadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Já o próximo PDI, que vai de 2026 a 2030, será totalmente estruturado no formato ESG", afirma Erasmo.
"ESG" é uma sigla em inglês para as palavras "environmental, social and governance". Traduzindo, se refere a um conceito que envolve práticas ambientais, sociais e de governança.
"Dentro desse aspecto, a participação na Rede UniSustentável vai permitir que a Universidade troque ideias, veja práticas bem sucedidas e esteja envolvida nesse universo", pontua o pró-reitor.
Ele destaca que a UFT já possui ações de sustentabilidade, como a utilização de painéis solares nos câmpus e a coleta seletiva de resíduos, principalmente a coleta de resíduos de laboratórios. Na área social, ele ressalta ações voltadas para as populações quilombolas e indígenas, além de projetos como a Incubadora Social para mulheres em situação de vulnerabilidade, entre outros. Já na área de governança, o pró-reitor considera que a UFT possui um histórico de transparência e compliance, que deverão ser aprofundados no próximo PDI.
Para ele, o maior desafio não é construir um PDI com todas essas características, mas criar uma cultura efetiva de sustentabilidade e de ESG. "Mais do que colocar no papel, o desafio é transformar tudo isso em ações no dia a dia", afirma o pró-reitor. "Essa com certeza será a parte mais difícil: a de convencer e mobilizar a comunidade acadêmica e a sociedade em geral para acreditar e colocar em prática as ações dessa nova onda da sustentabilidade", sublinha o engenheiro agrônomo Vanderlan Dias.
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Entrevista com Rosamaria Padgett, coordenadora da Rede UniSustentável